quinta-feira, 14 de abril de 2016

Velhos Tempos


Velhos Tempos

Ainda ouço o som das risadas
Da campainha tocada
Dos gritos de chamada
Das palmas na frente de casa

A gargalhada cada vez mais alta
Era piada e musica da garotada
Todos jogados pela calcada
fazendo piada e cantando na noitada

A mãe lá de dentro gritava
Eu tinha que entrar pois "tava" brava
Tinha re-esquentado o que sobrava
Ja passava da hora e nem jantava

Antes de entrar o que não faltava
Ele sempre pedia um copo com água.
Ás vezes era acerola que a gente catava,
Ou bolinho de chuva que a gente fritava. 
Um abraco, e um tchau...mas ele sempre voltava.




Para aqueles que não me deixavam em paz e viviam na porta de casa: Thiago, Daniel e Ângelo. Desculpe por estragar nossa amizade.

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